Esta planta popular traz má sorte de acordo com o feng shui

De acordo com o Feng Shui, as escolhas realizadas na decoração influenciam diretamente a energia dos ambientes. Entre os diversos elementos presentes em casas e apartamentos, as plantas de interior têm papel fundamental por transmitirem vida, cor e bem-estar aos moradores. No entanto, nem todas as espécies são vistas de maneira positiva por essa tradicional filosofia oriental, que considera que cada objeto, cor e ser vivo carrega consigo vibrações próprias, capazes de modificar a atmosfera do lar.
Uma planta cuja presença é muito comum em lares brasileiros, mas que, sob a ótica do Feng Shui, pode gerar controvérsias é o cacto. Apesar de ser amado por muitos devido ao seu formato exótico e à facilidade de manutenção, essa espécie carrega simbolismos ligados a energias potencialmente nocivas, principalmente em certos cômodos ou disposições na residência.
Por que o cacto é considerado planta de má sorte segundo o Feng Shui?
No contexto do Feng Shui, o posicionamento dos objetos e das plantas tem o objetivo de harmonizar os fluxos de energia — o chamado chi — para promover saúde, prosperidade e equilíbrio emocional. No caso dos cactos, suas espinhas são vistas como pequenas setas de energia negativa, denominadas “energianyilak”, que, ao invés de proteger, podem promover discórdia, estresse e desassossego entre os moradores.
Essas características são especialmente ressaltadas quando o cacto é posicionado em áreas voltadas à convivência, como a sala de estar ou quartos. Acredita-se que as espinhas expostas agem como barreiras, impedindo o livre trânsito das energias positivas e favorecendo episódios de tensão ou desentendimento doméstico.

Como os cactos afetam o fluxo de prosperidade no lar?
O uso de cactos nos ambientes internos vai além da questão estética. De acordo com várias vertentes do Feng Shui, manter essa planta no interior do imóvel pode causar obstáculos à circulação da riqueza e da fortuna. Na tradição chinesa, plantas com formatos pontiagudos e com elementos agressivos são associadas à interrupção das bênçãos e à dificuldade de crescimento financeiro.
- Cactos na sala de estar podem indicar bloqueio nos relacionamentos familiares.
- Em quartos, além da má sorte, podem afetar a qualidade do sono e a harmonia conjugal.
- No escritório de trabalho doméstico, seus espinhos podem simbolizar impedimentos à criatividade e ao progresso profissional.
Por esses motivos, recomenda-se uma atenção especial ao escolher locais para exibir cactos. Priorizar espécies de folhas arredondadas ou que ofereçam sensação de suavidade seria mais apropriado segundo os preceitos dessa arte milenar.
Existe algum local adequado para colocar cactos dentro dos princípios do Feng Shui?
Apesar de todas as ressalvas, o Feng Shui não descarta completamente o uso de cactos. A tradição aponta que, quando bem posicionados, esses elementos podem atuar como escudos energéticos, principalmente quando localizados próximos à porta de entrada, varandas ou áreas externas da residência. Nessas áreas, o papel do cacto seria de proteção, barrando energias indesejadas que pudessem adentrar o espaço.
- Coloque os cactos próximos ao portão, hall externo ou varandas — nunca no centro da sala ou no quarto.
- Prefira vasos decorativos que limitem a exposição das espinhas para dentro da casa.
- Em ambientes de trabalho, mantenha-os distantes da posição central da mesa, priorizando áreas menos frequentadas.
Dessa forma, transforma-se uma energia considerada negativa em uma barreira de proteção contra ameaças externas, sem afetar o bem-estar dos ocupantes da casa. O segredo está em observar a função e o local onde a planta será inserida no conjunto do ambiente.
Quais são as alternativas às plantas consideradas de má sorte?
Para quem busca cultivar boa energia em casa, o Feng Shui sugere priorizar plantas consideradas auspiciosas, como o lírio da paz, a zamioculca, a fortuna (“dinheiro-em-penca”) e a espada de São Jorge. Essas espécies são reconhecidas por suas folhas arredondadas, aspecto vistoso e capacidade de purificar o ar, além de encaixarem-se positivamente nos fluxos energéticos, promovendo saúde, fartura e tranquilidade nos lares.
Portanto, entender o papel das plantas na decoração transcende o visual e se relaciona intimamente à criação de ambientes mais favoráveis ao equilíbrio, prosperidade e bem-estar, permitindo escolhas conscientes alinhadas com os desejos e necessidades dos moradores.